segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cheesecake de abóbora.

Agora que estamos no Halloween, mesmo não comemorando muito, podemos usar a data como desculpa para reunir nossos amigos e saborear este delicioso cheesecake!

Modo de preparo

Prep: 15 min | Cozimento: 55 min | Tempo adicional: 4 horas, na geladeira
1.
Preaqueça o forno a 180° C.
2.
Faça a massa da torta misturando bem o biscoito esfarelado com as nozes moídas, 2 colheres de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de açúcar mascavo e com a manteiga derretida. Forre o fundo de uma forma de aro removível que meça 23cm de diâmetro com essa massa.
3.
Em uma vasilha, misture 150g de açúcar, o purê de abóbora, 3 gemas de ovos, a canela em pó, o macis moído, o gengibre e o sal. Misture bem os ingredientes e reserve.
4.
Bata o cream cheese até que ele fique mais claro e mais leve. Aos poucos, adicione 6 colheres de sopa de açúcar e misture bem. Adicione o ovo inteiro, a gema que está sobrando e o creme de leite. Bata bem os ingredientes. Em seguida, acrescente o amido de milho e a baunilha. Novamente bata bem os ingredientes. Junte o creme com a abóbora que estava reservado. Misture tudo. Despeje esse recheio sobre a a massa da torta que está na forma.
5.
Asse no forno prequecido por 50 a 55 minutos. Não asse demais. O meio da torta pode parecer um pouco mole, mas ele vai endurecer a medida em que a torta esfria. Coloque o cheesecake sobre uma grade para que esfrie e depois leve à geladeira.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Culinária Capixaba!


A culinária capixaba é muito rica e tem características que a faz sobressair as demais culinárias típicas do Brasil.
Um dos pratos mais conhecidos é a torta capixaba, saboreada na Semana Santa acompanhada por uma deliciosa muqueca capixaba.
Você deve estar se perguntando, ou já deve ter corrido ao dicionário para me corrigir na escrita - Eu quiz dizer MUQUECA mesmo, moqueca segundo o dicionario é peixada ou ensopado de peixe. No Estado do Espírito Santo é comum ouvir o ditado: Muqueca é capixaba, o restante é peixada. Ao se referirem as moquecas existentes no resto do país.
Ao montar uma mesa com as iguarias servidas no Estado para acompanhamento à muqueca e a torta capixaba temos:
A torta Capixaba, muqueca capixaba sempre acompanhada pelo pirão e pelo molho, pela égua ou canjiquinha, caipirinha, quentão, goiabada. A seguir exponho algumas receitas, comuns em nossas reuniões de família e as que mais aprecio.

Torta Capixaba
Ingredientes
• Cebola, alho, azeite doce, azeitona, limão, coentro, cebolinha verde, tomate a gosto.
• ½kg de palmito natural previamente cozido,
• 200gr de siri desfiado e cozido.
• 200gr de caranguejo desfiado e cozido
• 200gr de camarão cozido
• 200gr de ostra cozida
• 200gr de sururu cozido
• 200gr de badejo desfiado e cozido
• 500gr de bacalhau desfiado e cozido.
Obs: para cozinhar esses ingredientes, faz-se as moquecas de cada um e retira-se todo o caldo, deixando-os o mais seco possível.
Modo de Preparo:
Prepare um refogado com cebolas, alho, pimenta, azeite doce, azeitonas e limão.
Leve ao fogo com o palmito natural e espere até desaparecer a água e ganhar consistência.
Junta-se, depois de limpos, desfiados, cozidos e espremidos os ingredientes acima, mexendo até evaporar a água. Retire para esfriar um pouco e misture uma parte da espuma de 6 (seis) claras em neve com as gemas.
Quando se adicionarem os temperos aos mariscos, deve-se colocar o bacalhau para enxugar e dar liga à massa.
Cozinha-se à parte 6 (seis) ovos (que servirão apenas para enfeite) juntamente à azeitona e umas rodelas de cebola.
Coloca-se a massa em uma panela de barro, leva-se ao forno, retirando-a quando a espuma estiver bem coradinha.

Muqueca Capixaba
Ingredientes

• 1,5kg de peixe fresco (robalo, badejo, papa-terra, ou namorado)
• 3 maços de coentro
• 3 maços de cebolinha verde
• 2 cebolas brancas (pequenas)
• 3 dentes de alho
• 4 tomates
• 3 limões
• azeite de oliva
• sementes de urucum
• pimenta-malagueta
• óleo de soja ou algodão
• sal fino
Modo de preparo:

Limpe bem o peixe, corte-o em postas de 5cm de largura, lave com limão e deixe-o em uma vasilha com água de sal fraca. Separe a cabeça para preparo do pirão.
Soque juntos o alho e o sal.
Em uma panela de barro (grande), coloque um pouco de óleo de soja ou de algodão (duas colheres) e azeite de oliva (uma colher) e adicione a massa obtida no socador, passando-a no seu fundo.
Retire as postas de peixe da vasilha com água e sal. Vire as postas de um lado para outro na panela, arrumando de modo que não fiquem umas por cima das outras.
Corte o coentro, o tomate e a cebola e coloque nesta ordem por cima das postas de peixe que estão na panela. Regue com azeite e suco de limão.
À parte, frite em um pouco de óleo quente uma colher (sopa) de sementes de urucum, depois de fritas, retire-as. Na hora de levar ao fogo para cozinhar, despeje um pouco deste óleo por cima do peixe, para dar cor. Quando começar a abrir a fervura, verifique o sal. Não ponha água, não vire as postas e cozinhe com a panela bem tampada. Vá verificando o paladar do sal e do limão. Deixe no fogo forte por 20 a 25 minutos. Balance de vez em quando a panela com auxilio de um pedaço de pano grosso para que as postas de peixe não agarrem no fundo. Quando for à mesa, salpique coentro picadinho.

Pirão
Use os mesmos temperos da moqueca, reduzindo-os à metade. Aproveite a cabeça do peixe ou uma das postas, previamente separada para este fim. Proceda da mesma forma, desta vez adicionando de três a quatro copos de água ao peixe. Quando estiver cozido, escorra e o desfie. Junte o peixe ao caldo novamente, deixe ferver e quando estiver no ponto máximo de fervura, vá jogando a farinha de mandioca, lentamente para não embolar, mexendo aos poucos com um garfo. Pronto o pirão, corte o coentro, e espalhe por cima antes de servir.
Molho
Amasse seis pimentas-malaguetas no suco de dois limões e três colheres de vinagre de boa categoria. Corte uma cebola em fatias bem finas, fazendo o mesmo com o coentro e as cebolinhas, misturando tudo à medida que for regando com o azeite. Se o molho ficar muito picante, coloque um pouco de água.

Fonte:Omundoemmim

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pêras, use e abuse!

Acaba de chegar ao Brasil um coitêiner de peras americanas, da associação dos produtores de pera dos Estados Unidos. São frutas leves e delicadas que podem ser utilizadas para incrementar receitas doces e salgadas. Confira sugestões de um prato e uma sobremesa para fazer em casa.

Receita da associação dos produtores de peras dos EUA

FUSILLI DE VERÃO
Rendimento: 4 porções
Ingredientes
3 peras
2 colheres (sopa) de óleo de gergelim
1 cenoura em tirinhas finas
150g de presunto cru em tirinhas
2 xícaras (chá) fusilli cozido
2 colheres (sopa) de hortelã fresca picada
2 xícaras (chá) de folhas de rúcula
1 colher (sopa) de sementes de gergelim preto
Tempero
2 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de molho de soja
Preparo
Descasque as peras e corte em bastões. Besunte com o óleo de gergelim e grelhe em frigideira antiaderente de todos os lados, até dourar. Reserve. Misture a cenoura, o presunto cru, o fusilli, a hortelã e as peras. Misture o azeite e o molho de soja e tempere a salada. Arrume as folhas de rúcula em uma saladeira e acomode o fusilli. Salpique as sementes de gergelim e sirva frio.

Pera ao vinho tinto com flan

PERAS AO VINHO COM FLAN DE QUEIJO
Rendimento: 4 porções
Ingredientes
Flan
1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12g)
meia xícara (chá) de água
150g de cream cheese light
1 xícara (chá) de creme de leite light
4 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 colher (chá) de raspas de casca de limão
Peras ao Vinho
4 peras
1 colher (sopa) de suco de limão
½ xícara (chá) de açúcar
meia xícara (chá) de vinho tinto
¼ xícara (chá) de água
1 pau de canela
1 colher (chá) de amido de milho
Preparo
Dissolva a gelatina na água fria e aqueça em banho-maria até derreter bem. Bata com o restante dos ingredientes no liquidificador, menos as raspas de limão. Retire e coloque em 4 forminhas individuais molhadas e leve à geladeira por cerca de 2 horas, ou até ficar firme.
Faça as peras. Descasque-as, deixando o cabinho e regue com o suco de limão. Coloque o vinho tinto, o adoçante, a água, o amido de milho e as peras em uma panela e leve ao fogo, em panela tampada por cerca de 10 minutos ou até que a fruta amacie e a calda engrosse ligeiramente. Espere esfriar.
Desenforme o flan em quatro pratinhos individuais e salpique as raspas de limão. Do lado coloque a pera. Regue com a calda e sirva.

Fonte:Folha

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Menu dos antepassados do homem era mais variado do que se pensava!

Washington - A dieta dos hominídeos era mais variada do que se pensava, indica um estudo publicado nesta quinta-feira (13) na revista "Science".

Os professores Peter Ungar, da Universidade do Arkansas, e Matt Sponheimer, da Universidade do Colorado, revisaram os dados dos últimos estudos e cruzaram distintas técnicas "para desenvolver uma visão sintética das dietas dos hominídeos adiantados", indicaram à Agência Efe.

Tradicionalmente, as pesquisas sobre os hábitos alimentícios das espécies de hominídeos extintas se concentraram no tamanho dos dentes, na forma e morfologia, assim como em ferramentas de pedra e ossos de animais sacrificados.

Neste novo estudo, no entanto, os dentes foram observados sob uma técnica de microanálise do desgaste dental, além de ter sido usada outra com isótopos para analisar os restos de esmalte.

Os cientistas indicam que o desgaste detectado na microanálise dos dentes de um animal reflete a dureza e a resistência do alimento que estava sendo ingerido nos dias ou semanas antes de sua morte.

A medição de isótopos estáveis (especialmente carbono) no esmalte dental proporciona pistas sobre a proporção de ervas, frutas e nozes que foram ingeridas.

Após combinar estas duas técnicas, os pesquisadores acreditam que a dieta humana pode ter sido mais diversa do que se pensava, e reabre a dúvida sobre as noções atuais a respeito da dieta das espécies extintas.

"Chegamos a um ponto de inflexão na pesquisa sobre a dieta dos hominídeos, um ponto em que não há mais volta. Claramente, nossas antigas respostas não servem mais", assinalou Sponheimer, que assegurou que há razões para otimismo quanto ao avanço desses estudos.

As pesquisas foram realizadas principalmente em fósseis de Etiópia, Quênia, Tanzânia e África do Sul, e os resultados indicam que espécies muito similares podem ter tido dietas muito diferentes.

Segundo Ungar, a maioria dos estudos "se fixou no tamanho, forma e estrutura dos crânios e dentes e os utilizaram para reconstruir a dieta. Mas isto não diz o que estas pessoas comiam, mas o que poderiam ter comido".

No entanto, a microanálise revela os arranhões e os golpes nos dentes devido à alimentação, enquanto os isótopos mostram a composição química dos alimentos consumidos, fornecendo "rastros da conduta real" destes hominídeos, enfatizou.

"Se nos fixarmos nos dentes e na forma do crânio, parece que deveria haver um aumento progressivo no consumo de alimentos duros (por exemplo, nozes, sementes, raízes, tubérculos) em uma savana aberta", indicou Ungar.

Mas, segundo seu estudo, parece que algumas espécies comiam ervas duras ou juncos em vez de arbustos, enquanto outras espécies consumiam alimentos mais macios, trocando-os pelos duros apenas em sua falta.

Isto significa que a história da evolução da dieta do ser humano "é muito mais complicada do que costumávamos pensar", assinalou Ungar.

"Já não podemos pensar em termos de tendências no tempo e em padrões comuns. É possível que o habitat seja muito mais importante na determinação da dieta que a anatomia da espécie em si".

Fonte:Estilo.uol

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Lado Escuro da Comida.


Frango. Água. Maisena modificada. Soda para cozimento. Sal. Glicose. Ácido cítrico. Caldo de galinha. Fosfato de sódio. Antiespumante dimetilpolissiloxano. Óleo hidrogenado de soja com antioxidante TBHQ. Isso agregado a mais 26 ingredientes é o que conhecemos pelo nome de nugget. A receita é produto de um sistema que faz de lasanha congelada a tomates mais ou menos do mesmo jeito que se fabricam canetas, ventiladores ou motos. É a agropecuária industrial. Ela começa nos combustíveis fósseis. Petróleo carvão ou, mais comum hoje, gás natural são a matéria-prima dos fertilizantes. E os fertilizantes são a matéria-prima de tudo o que você come hoje, seja alface, seja dois hambúrgueres, alface, queijo e molho especial - no pão com gergelim.
Verdade - Fertilizante mata
Mata peixes, não pes-soas. Mas mata. Resíduos de fertilizante vão parar em rios, e daí para o mar. Lá eles fertilizam algas e elas crescem. Mas isso não é bom: quando elas morrem, sua decomposição rouba oxigênio da água. E os peixes sufocam. São as chamadas zonas mortas. Existem quase 400 delas nos mares.

Sem eles para anabolizar as plantações, não haveria comida para todo mundo. O problema é que, com eles, podemos ficar sem mundo. "Na porteira da fazenda, ainda antes do uso, um saco de 100 quilos de fertilizante químico já emitiu 4 vezes esse peso em CO2 para ser fabricado. Depois que aplicam no solo, pelo menos 1 quilo daquele nitrogênio (elemento principal do fertilizante) é liberado para o ar em forma de óxido nitroso, um gás quase 300 vezes pior para o aquecimento global do que o CO2", diz o agrônomo Segundo Urquiaga, da Embrapa. Nessa toada, a agropecuária consegue emitir sozinha 33% dos gases-estufa do mundo, mais do que todos os carros, trens, navios e aviões juntos, que somam 14%.

Além disso, os fertilizantes deixam resíduos debaixo da terra que chegam aos lençóis freáticos e acabam no mar. Mas isso é pouco comparado ao que a comida moderna pode fazer ao seu corpo. Voltemos ao nugget.

VOCÊ É FEITO DE MILHO E SOJA
Os empanados de frango são um dos ícones da indústria de alimentos, baseada, como qualquer outra, em mecanização, uniformização, produtividade. Essas exigências levam a um fato curioso: há quase 40 ingredientes diferentes em um nugget, mas 56% dele é milho.

A maisena é farinha de amido de milho - o ácido cítrico, a dextrose, a lecitina, tudo é feito com moléculas desse grão. Ou com grãos de soja, dependendo do que estiver mais em conta no mercado de commodities agrícolas (pensando bem, até a galinha é feita de milho e soja - é isso que ela come de ração. Metade da área plantada no Brasil é dominada pela soja, que aparece em 70% dos alimentos processados. E um terço das plantações americanas são lavouras de milho Isso acontece porque soja e milho produzem mais calorias que a maioria das plantas; são resistentes ao transporte e a anos de estocagem, entre outras vantagens competitivas.

Mas qual é o problema de chegar a essa variedade de comida com apenas dois grãos? Os bois podem dar uma primeira resposta.

No mundo desenvolvido, praticamente toda a carne sai das fazendas de confinamento - galpões onde os bois passam a vida praticamente empilhados uns nos outros, só engordando. Nesses galpões, a comida do boi não é capim, mas ração à base de milho e soja. O inconveniente é que ele não come grãos. Industrialmente falando, um boi é uma máquina que transforma celulose de capim (algo que o nosso organismo não digere) em proteína comestível - a carne dele. Mas capim é bem menos calórico que milho e soja. Para ele crescer rápido e ir logo para o corte, tem que ser ração mesmo. Só que o metabolismo do bicho pena para processar tanta comida indigesta. A fermentação dos grãos no sistema digestivo dele pode causar um inchaço do rúmen (o estômago do boi) que pressiona os pulmões e pode matar o animal. Para combater isso, os criadores enchem os bois de antibiótico: 70% dos antimicrobiais usados nos EUA são misturados às rações de animais. O problema é que isso cria superbactérias resistentes a antibióticos. É Darwin em ação: os antibióticos nem sempre matam todas as bactérias. Às vezes sobram algumas que, por mutação genética, nasceram imunes ao remédio. Sem a concorrência de outras bactérias, elas se reproduzem à vontade. Nasce uma cepa de micro-organismo mais resistente a qualquer antibiótico. Ela podem ser letal. Ainda mais se for parar na prateleira do supermercado.

Foi o que aconteceu com uma variedade agressiva de Escherichia coli. Em 2001, o garoto americano Kevin Kowalcyk, de 2 anos de idade, comeu um hambúrguer contaminado por essa bactéria e morreu 12 dias depois. O caso produziu algo inusitado: um recall de hambúrguer.

No Brasil isso não é um problema. Só 6% do nosso abate vem de confinamentos, contra 99% nos EUA. Aqui os bois ficam soltos. Bom para eles, pior para as bactérias. Mas pior também para as florestas. Nossos pastos são formados à custa de desmatamento da Amazônia e do cerrado. E isso leva o Brasil ao posto de 5º maior emissor de CO2 do mundo. Quase 52% dos nossos gases-estufa vêm do desmatamento. Para frear isso de forma realista (porque parar de criar bois e de exportar carne não tem nada de realista), a solução é o confinamento. Só que essa modalidade de criação também não é a panaceia para o ambiente. Os galpões de gado causam tantos impactos quanto uma cidade grande: lixo, esgoto, rios poluídos... Até mais, na verdade. Só os animais confinados que existem hoje nos EUA produzem 130 vezes mais dejetos do que todos os americanos juntos.

Todo esse cocô vai para grandes lagos de esterco, que servem de parque aquático para bactérias: elas podem passar desses lagos para o solo de uma lavoura. Podem e conseguem. Só de recalls de vegetais contaminados por E. coli já foram 20 na última década nos EUA. Em 2009, um surto de salmonela matou 8 pessoas e adoeceu 600 por lá. Grave. Mas não deixam de ser casos isolados. O maior problema da comida hoje é outro: o fator Roberto Carlos.

IMORAL E ENGORDA
O Rei estava certo quando disse que tudo o que ele gosta é imoral, ilegal ou engorda. Comida gostosa, mas gostosa mesmo, viciante, só é boa porque é calórica - os aspargos que nos perdoem, mas gordura e açúcar são fundamentais. Não para a saúde, mas para o cérebro. Ele gosta mesmo é de porcaria. Nosso cérebro nos recompensa com doses de dopamina cada vez que comemos algo bem calórico, energético. É que no passado isso era questão de sobrevivência - havia pouca comida disponível, então quanto mais calórica ela fosse, melhor. A massa cinzenta dá essa mesma recompensa dopamínica depois do sexo ou de drogas pesadas. Por isso mesmo basta experimentar qualquer uma dessas coisas uma única vez para ter vontade de repetir. Com comidas energéticas, recheadas de carboidratos ou gorduras, não é diferente, você sabe. É impossível comer um só.
Mito - Frango com hormônio
Uma das lendas mais persistentes é a de que o frango é entupido de hormônios. E que esse hormônio pode ser letal para nós. Não. Não rola hormônio. "O segredo para o frango crescer tão rápido está na genética", diz o engenheiro agrônomo Gerson Neudí Cheuermann, da Embrapa. A fórmula da ração do frango não é segredo: além de milho, soja e minerais, entram aminoácidos produzidos em laboratório (metionina e lisina), que servem de fato para bombar o galináceo, mas não fazem mal para quem come.

E a indústria dos alimentos se formou justamente em torno das comidas que mais liberam dopamina. Isso começou no final do século 19, com o início da produção em massa de açúcar e farinha de trigo refinada. Refinar uma planta significa estirpá-la de suas fibras, proteínas, minerais e deixar só o que interessa (pelo menos do ponto de vista do cérebro): carboidrato puro, energia hiperconcentrada. Depois vieram conservantes mais potentes (como o antiespumante e o antioxidante lá do nugget) e o processamento artificial, com máquinas que transformam carcaças de bichos e um monte de subprodutos de milho e de soja em coisas bonitas e de sabor viciante. Começava a era da comida industrializada. A nossa era.

E a produção de alimentos nunca mais seria a mesma. O cérebro do consumidor guia a indústria dos alimentos. Esse cérebro prefere comida turbinada por açúcar e gordura, certo? Então a seleção natural age de novo, mas dessa vez no mercado: só sobrevive quem produz comida mais gostosa. E a mais gostosa é a gorda (olha o Robertão aí de novo!). Natural, então, que o mercado de comida processada acabasse dominado por bombas calóricas. Nosso amigo nugget, por exemplo, recebe doses extras de gordura (óleo hidrogenado de soja) e também de açúcar (a glicose). Mais do que alimentar, a função dele é dar prazer.

Mas é um prazer que pode custar caro. Um "suco natural" industrializado, por exemplo, pode ter até duas colheres de açúcar para cada 200 mililitros. Nosso corpo não é adaptado para suportar doses cavalares como essa o tempo todo. A produção de insulina, por exemplo, pode sobrecarregar e dar pau - e sem esse hormônio, que gerencia o processamento de acúcar no organismo, você se torna diabético.

Nos EUA, 1 em cada 10 adultos tem diabetes - duas vezes mais do que em 1995. E a perspectiva é que essa proporção triplique nas próximas décadas, agora que 1,6 milhão de novos casos são diagnosticados por ano. Para completar, 70% da população é considerada acima do peso. E nós aqui no Brasil estamos indo por esse caminho. Quanto mais a economia cresce, maior fica a nossa cintura. No meio dos anos 70, quando o IBGE mediu pela primeira vez o peso da população, 24% dos brasileiros estavam acima do peso. Hoje são 50%.

O aumento de peso pode ser o resultado mais visível de uma dieta inadequada. Mas quem está na parcela sem pneuzinhos da população também corre riscos. Principalmente por causa de outro ingrediente-chefe da comida industrializada: o sal. "A maior parte do sal que a gente consome não está nos saleiros, mas nos alimentos processados" diz Michael Klag, diretor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade John Hopkins, nos EUA. O sal é adicionado para ajudar a preservar o produto e, principalmente, reforçar o sabor. E ele acaba onde você menos espera. Está nos cereais de café da manhã e até nos achocolatados - para deixar o chocolate menos enjoativo.

A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de, no máximo, 6 gramas de sal por dia para evitar pressão alta - e as doenças que ela causa. Os brasileiros comem o dobro disso. De acordo com a Ação Mundial pelo Sal e pela Saúde, uma organização que reúne membros em 81 países para tentar diminuir o consumo global de sal, se a população mundial comesse apenas os tais 6 gramas de sal por dia, haveria 24% menos casos de ataques cardíacos pelo mundo e 18% menos derrames.

Os hábitos alimentares de hoje podem estar contribuindo também para um aumento em alergias alimentares e doenças intestinais. Para você ter uma ideia, o número de pessoas internadas em hospitais por causa de alergias nos EUA quadruplicou entre 2000 e 2006 (de 2 600 para 9 500 pessoas por ano). O maior suspeito aí é a falta de fibras da comida industrializada.

Uma pesquisa liderada por Paolo Lionetti, da Universidade de Florença, analisou a flora intestinal de crianças italianas e comparou com a de garotos de Burkina Fasso, na África, que têm uma dieta rica em fibras e nunca viram comida processada. Então descobriu que as crianças africanas tinham uma flora intestinal mais variada, capaz de protegê-las de uma série de doenças. "Acredito que a dieta dos países ocidentais tem um papel importante no aumento das alergias e infecções intestinais", diz Paolo.

Os nuggets, pizzas congeladas e cia. não são o único problema. A comida reconhecidamente saudável também tem seus pontos fracos. Dados dos governos americano e inglês mostram quedas nas quantidades de ferro, vitamina C, riboflavina, cálcio, zinco, selênio e outros nutrientes em dezenas de colheitas monitoradas desde os anos 50. Hoje, você tem que comer 3 maçãs para ingerir a mesma quantidade de ferro, por exemplo, que uma maçã fornecia. São várias as razões que poderiam justificar esse fenômeno. Parte da explicação pode vir dos critérios que usamos no melhoramento genético, selecionando variedades de milho, soja e outras plantas segundo a produtividade, não a qualidade nutricional. Pior: nossas plantas criadas à base de fertilizantes, como crescem mais rápido, têm raízes menores e menos tempo para acumular nutrientes além daqueles que vêm no próprio fertilizante. Mais: poupadas de lutar contra insetos pelo uso de pesticidas, estariam produzindo menos polifenóis - substâncias que usam como mecanismo de defesa e que nos beneficiam por suas ações anti-inflamatórias e antialérgicas.


VENENO NA FEIRA
Tão fundamentais para a agricultura moderna quanto os fertilizantes são os pesticidas. Ainda mais com as monoculturas sem fim de hoje. Imagine o que acontece quando um inseto que tem na raiz da soja seu prato preferido topa com hectares e mais hectares onde só existe essa planta? Ele não arreda mais o pé dali, se reproduz vertiginosamente e traça tudo o que vê pela frente: eis uma praga agrícola. Elas não são novidade. Mas claro que, com a demanda por alimentos que existe hoje, seja ou não comida industrializada, não dá para abrir mão deles.
Verdade - Dá para se proteger dos agrotóxicos veja como:
1. Prefira produtos locais
Frutas importadas, por exemplo, terão mais químicos para suportar a viagem e chegar em bom estado ao Brasil.

2. Lave as frutas com esponja
Só água pode não ser o bastante para tirar os resíduos de pesticida.

3. Compre produtos da época
As frutas que não são da estação recebem mais agrotóxicos para durar além da conta.

4. Evite a beleza exagerada
Desconfie da fruta que parece obra de arte. Ela pode ter recebido mais agrotóxicos.

No Brasil, menos ainda. O surgimento de novas pragas, como a ferrugem de soja (um fungo nocivo), transformou o país no maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Superamos os EUA nesse quesito em 2008, quando o mercado de defensivos agrícolas movimentou mais de US$ 7 bilhões no país. A façanha tem consequências. Em junho passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou o relatório anual sobre a presença de resíduos de agrotóxicos nas frutas, verduras, legumes e grãos que o brasileiro consome. Das 3 130 amostras de 20 culturas de alimentos estudadas pela agência em 2009, 29% apresentaram alguma irregularidade. Mas não é motivo para pânico. "O fato de um alimento apresentar resíduos de pesticida além do limite estabelecido não indica necessariamente risco para a saúde", diz a toxicologista Eloisa Caldas, da Universidade de Brasília. O ponto, segundo ela, é evitar uma dieta monótona. Quanto mais variada sua alimentação, menos chance você tem de comer o mesmo pesticida. E isso diminui o risco de intoxicação.

Mais seguro ainda é comprar alimentos orgânicos. Eles não recebem veneno em nenhum momento, desde o plantio até a gôndola do supermercado. Nem veneno nem fertilizante químico. Então são mais saudáveis para o ambiente. E a quantidade de nutrientes por centímetro cúbico é maior. O problema é que a produção da lavoura orgânica é, em média, 30% menor que a convencional - e os vegetais que saem dela acabam 30% mais caros.

Estudos mostram que, mesmo assim, daria para alimentar o mundo só com orgânicos. Mas só se o consumo de carne diminuir. O que uma coisa tem a ver com a outra? É que boa parte do que plantamos é para alimentar animais de criação. Uma peça de picanha, por exemplo, exige 75 quilos de vegetais para ser produzida. Só que o mundo está cada vez mais carnívoro - a China, depois de ter virado a 2ª maior economia do mundo, passou a comer 25% de toda a carne do planeta. Hoje temos 20 bilhões de animais de criação, e a perspectiva da ONU é que esse número vá dobrar até 2050.

Até existe um tipo de carne que não depende nada das plantações: os peixes selvagens. Mas eles não são a alternativa. Primeiro, porque os mais nobres estão acabando. Algumas espécies de atum e de bacalhau não devem escapar da extinção. Segundo, porque existe o perigo da contaminação por mercúrio, pelo menos para quem come certos peixes com frequência.


Cuidado: até os peixes mais saudáveis podem estar contaminados.
Nível de mercúrio

Quanto mais alta a concentração, maior o perigo para quem come com frequência*

Moderado
Atum em lata
Bacalhau

Alto
Atum DE SUSHI
Anchova

Muito alto
Cação
Peixe-espada

Funciona assim: embora o metal possa ser encontrado em todos os ambientes, é no meio aquático que mora o perigo. Graças à ação de bactérias, sobretudo em zonas alagáveis, o mercúrio é transformado em sua forma orgânica e mais perigosa: o metilmercúrio. Nessa versão, ele penetra nas algas. As plantas aquáticas têm baixo teor de mercúrio, mas os peixes herbívoros (que se alimentam dessas plantas) têm um pouco mais. E os predadores (que comem os herbívoros) acabam com um índice bem maior. Quanto mais perto do topo da cadeia alimentar, mais contaminado tende a ser o peixe. Não significa que todo peixe grande esteja contaminado. Se ele vive numa região livre de mercúrio, o que é comum, não tem problema. Mas claro: quem vê cara não vê contaminação. Você só tem como saber o estado dos peixes que comeu se acabar intoxicado - os sintomas são tremores, vertigem, perda de memória, problemas digestivos e renais, entre outros. Não, não precisa parar de comer esses peixes, só ter alguma moderação (veja no quadro). Mas o risco não deve diminuir - o mercúrio é um resíduo das termelétricas. E a maior parte do mundo ainda é movida a carvão...


Peixes contaminados, overdose de gordura e açúcar, fertilizantes que dependem de combustíveis fósseis e destroem ecossistemas... Estamos no fim da linha, então? Sim.

Mas já estivemos antes. Ontem mesmo era 1960, o mundo tinha 3 bilhões de habitantes e uma certeza: estávamos à beira de um colapso. Mais um pouco e não teria comida para todo mundo. Mas não. Chegamos a 6,5 bilhões de pessoas graças justamente à globalização dos fertilizantes e da comida industrializada - a produção em massa barateou os alimentos. Esse boom alimentício ficou conhecido como Revolução Verde. Agora, precisamos de mais revoluções. Uma, a da conscientização sobre os perigos do fast food e da comida processada, já começou. E a ciência tem feito seu papel também, pesquisando alternativas que vão de plantas geneticamente modificadas que dispensam fertilizantes e pesticidas até carne de laboratório - um meio de entregar proteínas sem o intermédio de animais. Seria uma espécie de segunda Revolução Industrial da comida. Não sabemos como nem quando ela vai acontecer. Mas há uma certeza: não podemos ser bestas de esperar pelo colapso.
Mito - Salmão com corante
O salmão é um peixe branco por natureza. O rosa vem da astaxantina, um pigmento que existe em algas microscópicas. Primeiro o camarão come essas algas, depois o salmão come o camarão e fica rosado. Só que os peixes criados em tanques não comem camarão. Deveriam ficar brancos a vida toda. Mas não. Eles são rosa também (menos, mas são). Corante? Não exatamente: o que fazem é colocar astaxantina na ração dos peixes - ela pode ser sintética ou vir daquelas microalgas mesmo.

• Cada 100 quilos de fertilizante químico emite 540 quilos de Co2 para ser fabricado.

• 1/3 das emissões de gases-estufa vem da agropecuária.

• Em 1940, gastávamos 0,5 caloria de combustível fóssil para produzir 1 caloria de comida, hoje gastamos 20 vezes mais.

• Hoje, A área desmatada na Amazônia para criar GADO equivale à de 100 cidades de São Paulo.

• 2/3 de todos os antibióticos fabricados nos EUA vão para a alimentação do gado. Isso cria superbactérias.

• 80% do pimentão vendido no Brasil tem mais agrotóxico que o permitido.

• Depois vêm: 56,4% - UVA / 54,8% - PEPINO / 50,8% - MORANGO

• As frutas anabolizadas por fertilizantes têm menos nutrientes como ferro, vitamina C, cálcio e zinco que as orgânicas.

* Mesmo o consumo diário pode não trazer riscos. Mas, se alguns desses peixes formam a base da sua alimentação, vale conversar com um médico sobre os perigos. ** Os mais usados nos restaurantes japoneses são o atum-branco e atum-amarelo. O de lata costuma ser da espécie skipjack, menor (e menos suscetível ao mercúrio).

Fonte:Super.Abril

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Carne de Caça, Uma Delícia!

As caças têm tudo o que os homens valorizam
quando escolhem o que vão cozinhar. São
exóticas e difíceis de encontrar e de preparar
 
Ilustrações Negreiros Fonte:Vejaonline

Não espere que um homem que gosta de cozinhar opte por cardápios prosaicos como bife com batata frita ou um simplório macarrãozinho na manteiga. Eles gostam mesmo é daquelas receitas bem difíceis, que exigem tempo e maestria para o preparo. A cozinha para o homem é uma espécie de palco, em que ele é o artista principal. As carnes de caça, pelo exotismo, raridade e alto grau de dificuldade para a execução de suas receitas, são um prato cheio para os homens adeptos da culinária. Tanto que estão no topo da lista de preferências desses chefs amadores. "As carnes de caça ocupam o lugar que pertencia aos flambados (aqueles pratos cujo preparo é alardeado por labaredas) na década passada. Elas são o instrumento para o show que os homens tanto valorizam na cozinha", diz Betty Kövesi Mathias, coordenadora da Escola Wilma Kövesi de Culinária , em São Paulo.
Existe uma infinidade de tipos de carne de caça. Algumas, como coelho, javali e avestruz, são mais conhecidas. Mas há outras opções que fogem totalmente do convencional, como a capivara, o jacaré e o pombo. A carne desses animais tem, em geral, sabor forte e inusitado. Para atenuá-lo, os temperos devem também ser marcantes. Recomenda-se o uso de alecrim e zimbro. As carnes de caça são encontradas, na maioria das vezes, em açougues especializados. No entanto, pelo número reduzido de criadores e de consumidores, é comum que elas não estejam à disposição nem nas lojas especializadas. Muitas vezes, é necessário encomendá-las com vários dias de antecedência, para que o animal possa ser abatido numa fazenda de criação e enviado ao comprador. Os cozinheiros costumam conferir a procedência desses bichinhos com olhos de lince, já que, segundo eles, a maneira e o ambiente em que foram criados podem interferir no sabor da carne. Se eles dizem...
 
AVESTRUZ
SABOR
Parece uma picanha menos gordurosa
TEXTURA
Lembra filé mignon
DICA
Para marinar a carne de avestruz, em vez de usar vinho tinto, o melhor é utilizar vinho do Porto. A bebida tem sabor adocicado, que combina muito bem com o gosto forte da carne de avestruz. Para cada quilo de carne, sugerem-se 100 mililitros de vinho do Porto
CAPIVARA
SABOR
Remete, de longe, ao porco
TEXTURA
Muito firme
DICA
Molhos feitos à base de açúcar caramelado, tomilho e frutas cítricas realçam o gosto da carne. Antes de servi-la, acrescente lascas de casca de laranja ao molho

COELHO
SABOR
Suave, semelhante à carne de frango
TEXTURA
Parecida com peito de frango
DICA
Para acentuar o sabor e o perfume da carne, acrescente cascas de frutas cítricas, como limão siciliano, ou ervas fortes, como alecrim – tanto na hora de marinar quanto na de levar a carne ao fogo
FAISÃO
SABOR
Parecido com perdiz
TEXTURA
Mais seca que a do lombo de porco
DICA
Retirar completamente os tendões, pois eles são extremamente duros

JACARÉ
SABOR
Entre o peixe e o frango
TEXTURA
Muito firme
DICA
O jacaré tem a carne dura. Por isso, é preciso mariná-lo em bebidas alcoólicas. Para dar um sabor mais exótico ao prato, uma boa sugestão é usar cachaça ou grappa
JAVALI
SABOR
Lembra o porco, só que muito mais acentuado
TEXTURA
Musculosa, firme
DICA
O presunto cru de javali é uma opção menos óbvia ao presunto de Parma


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

É Uma Delícia Mas É Necessário Ter Cuidado!

Com este calor que anda fazendo nada melhro que uma praia ou pscina, e nada combina mais com estas duas agradáveis diversões do que deliciosos Peixes e Frutos do Mar, porém temos de tomar bastante cuidado no preparo e na escolha do produto.
Aqui vão algumas dicas, para consumo e escolha e caso vá se alimentar em algum barzinho ou algo do jeito tenha certeza da higiênie do local e procedencia do produto.
ACEITAR                                                            REJEITAR
Saiba como garantir a compra e o consumo saudável de pescados e frutos do mar
Ao comprar um peixe, tome os seguintes cuidados:
  • a temperatura de armazenamento no balcão de refrigeração de exposição deve estar a 5°C ou menos
  • veja se as guelras estão na cor vermelho vivo
  • a pele deve estar brilhante e clara
  • o pescado deve ter leve cheiro de mar
  • os olhos devem estar brilhantes, claros e cheios
a textura da carne deve estar firme
Ao comprar os Moluscos Bivalves (berbigão, marisco, ostra, vieira) e Crustáceos (camarão, lagosta, caranguejo, siri), tome os seguintes cuidados:
  • a temperatura de armazenamento no balcão de refrigeração de exposição deve estar a 5°C ou menos
  • deve ter leve cheiro de mar
  • para lagostas e caranguejos, as carapaças devem estar duras e pesadas
Observe também o vendedor de pescados e frutos do mar:
    • ele deve estar vestindo jaleco e usar protetor de cabelo, ambos limpos
    • veja se o profissional lava as mãos antes de manipular o produto
    • verifique se as unhas estão bem aparadas e limpas
    • verifique se o vendedor tem atividades anti-higiênica (mexer no cabelo, no nariz, coçar o corpo)
Cuidados na hora de preparar e consumir os frutos do mar:
  • evitar o consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos;
  • consumir rapidamente os alimentos preparados;
  • descongelar os alimentos da seguinte forma:
- transferi-lo do freezer (-18°C) para o refrigerador (5° C) 24 horas antes do consumo ou descongelar no micro-ondas;
§         retirar as vísceras dos moluscos (mexilhões, ostras), pescados e crustáceos;
§         não consumir frutos do mar de locais onde comprovadamente há presença de algas nocivas (“maré vermelha”). Neste caso o cozimento não destrói as toxinas maléficas a saúde humana;
§         pessoas imunodeprimidas (com baixa defesa do organismo contra doenças e infecções) devem evitar a ingestão de moluscos bivalves.
OBS: Resquícios de areia não significa necessariamente que o pescado está fresco.  
Principais sintomas provocados no homem pelo consumo de moluscos bivalves contaminados por toxinas de algas nocivas (“Maré Vermelha”):
  • Dor de cabeça
  • Diarréia
  • Náusea
  • Vômito
  • Perda de sensibilidade na ponta dos dedos e da língua 
  • Em casos de exposição prolongada, pode ocorrer a incidência de câncer no sistema digestivo
  • Em casos graves, pode ocorrer a perda da memória recente (principalmente em pessoas acima de 50 anos de idade 
  • Em casos extremos, pode causar a parada respiratória

    Portanto, não esqueça de seguir estas "regras"!

    Fonte:Vigilância Sanitária.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O Arroz e o Mundo!

O arroz
Você já imaginou como seria a sua vida sem arroz? Parece impossível, não? A maioria das pessoas no mundo também pensa assim.
O arroz é uma das mais antigas e populares plantas do mundo. Há mais de 5 mil anos é cultivado na região da Ásia, sendo até hoje um dos pilares culturais e econômicos deste povo. Seus benefícios à humanidade são altamente reconhecidos, devido a sua utilidade, versatilidade e capacidade nutritiva.
Proveniente do gênero Oryza, o arroz é o principal alimento da cultura asiática. Dos 23 tipos de Oryza existentes, dois são cultivados: Oryza sativa, originária nos trópicos úmidos da Ásia, e Oryza glaberrima, que surgiu na África Ocidental.
Como o milho e o trigo, o arroz faz parte da família das gramíneas, e é a terceira maior cultura cerealífera do mundo. Mede entre 30 cm e 1,80m de altura, é liso e constitui-se por pontos de flores e hastes arredondadas, que produzem os grãos.

Mesmo necessitando do calor e da umidade para crescer, o arroz é tolerante a condições frias e secas, desenvolvendo-se em solos planos, embora também se adapte a terrenos altos.

O arroz ganha o mundo
Após séculos de cultivo na Ásia, o arroz finalmente chegou ao mundo ocidental. Os árabes levaram-no para a Europa entre os séculos VII e VIII.

Na América, levou mais um tempo para sua chegada. Estima-se que o Brasil foi o primeiro país neste continente a cultivar o arroz. Antes mesmo da chegada de Pedro Álvares Cabral, os índios já colhiam o chamado "milho d'água". Mas foi após a colonização portuguesa que o cultivo ganhou força.

No século XVI, as plantações atingiram um nível mais organizado, na Bahia. Nos séculos seguintes, chegaram a São Paulo, Maranhão, Pará e Pernambuco, sempre com a necessidade de autorização por parte da Coroa de Portugal. Já no século XVIII, o Rio de Janeiro construiu o primeiro engenho do país.

Arroz - Força gaúcha
O Brasil é, hoje, o nono maior produtor de arroz do mundo, e o primeiro entre países não-asiáticos. Está à frente de todas as potências européias, dos Estados Unidos e do Japão (veja tabela).



Para os gaúchos, este é um motivo de orgulho ainda maior. De acordo com o site International Year of Rice, o Rio Grande do Sul é o centro da produção de arroz no Brasil, responsável pela maior parte das exportações realizadas no país. O site da ArrozPec informa que o estado produz 44,5% do total de arroz cultivado em todo o Brasil.

A produção local de arroz ocorre no clima subtropical do estado, em fazendas de 200 hectares, equipadas com alta tecnologia. Comparando com o estado de Santa Catarina, por exemplo, cujas fazendas têm cerca de 10 hectares e o trabalho manual ainda é comum, o Rio Grande do Sul está muito à frente, destacando-se, inclusive, no mercado internacional.
Considerando que o cultivo do arroz levou milênios para chegar ao Brasil, é ainda mais admirável a evolução do país nesta prática, especialmente no Rio Grande do Sul, destaque da área já há várias décadas.
Fonte:NelsonW.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Não Desperdice, Seja Saudável, Economize Dinheiro e Ajude o Meio-Ambiente!

Cuidar do meio ambiente pode estar nos nossos gestos mais simples e nos nossos hábitos mais cotidianos, até na alimentação. Assista às nossas dicas e veja o que você pode fazer para contribuir. Saiba tudo sobe reciclagem e reaproveitamento de alimentos. Por exemplo: muitas das partes que jogamos fora, como cascas e talos, são nutritivas e podem ser usadas em diversas receitas. Diminuindo o desperdício, você gera menos resíduo e colabora na preservação do meio ambiente.