quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sopa Paraguaia.


Todo feriado e finais de semana sempre cogitamos a possibilidade de ir fazer uma visita a nossos vizinhos paraguaios, lá encontramos muitos produtos que geralmente não encontramos por aqui, além de usos e costumes bem diferentes dos nossos.
No entanto não é só isto que encontramos por lá, a culinária do Paraguai não é uma das mais famosas do mundo mas contém um prato em específico que é fácil de se preparar, barato e delicioso!
A Sopa Paraguaia:

Ingredientes:

2 colheres (sopa) de óleo
2 cebolas grandes cortadas em rodelas
4 xícaras (chá) de leite
Sal e Pimenta do reino a gosto
2 xícaras (chá) de fubá de milho ou flocos de milho pré-cozidos
3 xícaras (chá) de queijo minas frescal ralado grosso
5 ovos
1 colher (sopa) de fermento químico em pó


Modo de Preparo:

 Em uma panela aqueça o óleo e frite a cebola até murchar. Junte o leite até esquentar. Acrescente o fubá ou os flocos de milho aos poucos, mexendo sempre até obter um angu. Retire do fogo, junte o queijo ralado, o sal, a pimenta e as gemas e misture bem. Adicione as claras batidas em neve, o fermento e misture delicadamente. Despeje em um refratário grande (22 x 35 cm), untado com óleo, e leve para assar em forno médio-alto (200 °C), preaquecido, até dourar e ficar firme (cerca de 40 minutos). Retire do forno e sirva a seguir.



Bom Apetite!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você realmente conhece a culinária italiana?



A culinária italiana conhecida hoje é um resultado da evolução de séculos de mudanças sociais e políticas. Suas raízes se encontram no século IV na Idade Média e mostram a influência dos árabes e normandos que levaram os primeiros chefs notáveis à região da Itália. Essas influências ajudaram a moldar o que hoje é conhecido como culinária italiana, adicionando itens como: batatas, tomates, pimenta e milho.
No século XVIII a maior parte da Itália era governada pela França, Espanha e Áustria. Foi no início deste mesmo século que livros de culinária italiana começaram a ser escritos e distribuídos, para que os chefs espalhados pelas regiões da Itália pudessem mostrar seu orgulho pelo país.
A culinária italiana tem várias características específicas, conhecidas mundialmente. No entanto, dentro da própria Itália, a culinária não só é regional, como também sazonal. As regiões têm características próprias que as diferenciam umas das outras. Utilizam diferentes ingredientes, receitas e até modos de preparo.
As refeições italianas, antigamente, seguiam a seguinte regra:
1. Antipasti - tiragostos quentes ou frios.
2.
Primo - um prato quente como pasta, risoto, gnocchi ou polenta.
3.
Secondo - o prato principal. Normalmente, composto por peixe, carne bovina ou suína ou aves.
4.
Contorno - uma guarnição, normalmente de salada ou legumes cozidos. Servido com o prato principal.
5.
Formaggio e frutta - queijo e futas, a primeira sobremesa.
6.
Dolce - a sobremesa em si, com bolos e biscoitos.
7.
Caffè - Café e/ou expresso.
8.
Digestivo - licores ou vinhos que, tradicionalmente, encerravam as refeições.


Pratos Mais famosos:


Tiramisu - Sobremesa muito saborosa de biscoitos, café, vinho Marsala, queijo Marscapone e chocolate.
Bife e cogumelos à Fiorentina - Combinação entre filé de vitela, espinafre,molho branco e cogumelos.
Baccalà alla Vicentina - Receita famosa pelo seu sabor composta de camadas de Bacalhau cozido ao leite, polenta e Alicce com cebolas,
Lasagna
- Uma das massas mais apreciadas da Itália, a lasanha possui diversos recheios que foram criados ao longo dos tempos. Mas a tradicional lasanha leva queijo, massa e molho.
Risotto - O risoto consiste em fritar cebola e arroz na manteiga, e aos poucos são adicionados outros ingredientes do seu gosto. É um prato típico do norte da Itália. A receita original surgiu em um casamento, onde um aprendiz quis fazer uma brincadeira com seu mestre (sua filha que estava casando), e subornou o chef para colocar açafrão no risoto.
Carpaccio - Prato criado na cidade de Veneza. A história diz que foi feito a pedido de uma cliente, que só poderia comer carne crua de acordo com seu médico. Pelo tom que ficou, acharam bem parecido com as obras do pintor Vittore Carpaccio, daí a origem do nome.
Bruschetta - O conhecido aperitivo já é bem antigo, sua criação é do séc. XV. A receita original leva somente torrada, alho, pimenta, azeite e sal. Mas há muitas variações em cima dela.

Pizza alla Napoletana -
Apesar da origem  da pizza em si não ser italiana (para quem não sabe, a pizza é originária do Egito), a receita que ficou conhecida em todo o mundo é a italiana, mais precisamente, a de Nápoles, que leva somente tomate, azeite de oliva, orégano, alho e queijo (conhecida no Brasil como “napolitana”, mas por lá é chamada de “marinara”).Gnnochi - Um dos mais conhecidos tipos de massa, o Gnocchi (ou nhoque/inhoque aqui no Brasil) foi criado há muitos séculos atrás. Foi bastante difundido pela Europa graças ao império romano, que o levava a diferentes lugares. Originalmente era feito de semolina, mas o tipo mais popular hoje em dia é feito de batata.
Spaghetti - Apesar de sua origem não ser conhecida com certeza (pode ser árabe, chinesa ou italiana), o espaguete também obteve “fama” internacional através dos italianos, inclusive o nome é de origem italiana (uma tradução literal seria: cordinha).

Fontes:PortalSãoFrancisco, IntravelTurismo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Culinária Espanhola, Você Conhece?

A culinária espanhola é uma das mais famosas do mundo, a Paella é mundialmente conhecida e tem sua origem em Valência, os espanhóis são famosos pelas suas sopas e caldos emcorpados com sabores acentuados, não é atoa que os melhores restaurantes do mundo são encontrados na Espanha.
Os espanhóis utilizam uma vasta combinação de especiarias e ingredientes saborosos, como principais temos: tomates, feijões, batatas, pimenta, azeitona, alho, cebolas, arroz, verduras e legumes em abundância.S carne de porco começou a ser muito consumida com o processo de Reconquista da península contra os mouros, porém, a utilização de carnes ovina e bovina esta presente em vários pratos típicos.Possuem o costume de sempre acompanhar suas refeições com pão e a bedida alcoólica sempre deicha sua marca no preparo de seus pratos. Nas ilhas Baleares uma culinária mais medieval é utilizado, valoriza-se muito os doces.
Depois do Japão a Espanha é o pais que mais consome peixe no mundo, são utilizados em abundância os maricos e frutos do mar.
Aqui estão alguns pratos espanhóis típicos:
Paella - Prato mundialmente conhecido feito com arroz, legumes, peixes, frutos do mar e especiarias.

Fabada Asturiana - Feijão branco com pimentão, açafrão e carne de porco.

Sopa Gazpacho - Sopa fria composta de tomate, azeite, vinagre, pepina, pimentão e cebola engrossada com pão.

Lechazo asado - Cordeiro Assado.

Chuletillas - Costelas grelhadas de cordeiro.

Tortilla de patatas - Omelete com batatas.

Chorizo - Salsicha picante.

Jamón serrano - Presunto defumado.

Cocido Madrilenõ - Feijão branco, carnes suínas e bovínas além de repolho, cenoura e batata.

Arroz a la Cubana - Arroz com molho de tomate e ovo frito.

Turrón - Nosso popular torrone.

Tortas de Aceite de Sevilha - Tortinha feita com azeite e anís.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Culinária Tailandesa, Você Conhece?

A culinária tailandesa tras um equilibrio entre os sabores leves e adocicados em contrapeso com picantes e fortes. O uso do tempero mais comum para eles é o Nam pla, é como o nosso sal, é uma mistura de vários condimentos e peixe. Usam o açúcar de torrões de coco. Os pratos são elaborados na maioria das vezes no vapor e são usados peixe, carne de porco, carne de frango e camarão, sempre frescos e são temperados com pimentas vermelhas, molho de soja, capim limão, gengibre, cebola, coentro, leite de coco, “nam pla” etc. A comida Tailandesa sempre tem uma característica voltada aos sabores cítricos e apimentados.
Alguns pratos tradicionais da Tailândia:

Bo Bia - Manga, pepino, kani e cenoura enrolados em folha de papel de arroz com molho adocicado.
Gaiphad Kapraw - Peito de Frango com cogumelos a base do tradicional Oyster Sauce.
Kao Thom - Camarão, lula e frutos do mar com molho levemente adocicado.
Nam katee pla - Filé de peixe com leite de coco, brócolis e cenoura.
Satay de carne - Espeto de carne bovina marinada em leite de coco e especiarias.
Yam Khamoi -
Salada picante de camarão e porco.
Yam mamuang - Manga, amendoim e camarão ao molho de peixe levemene adocicado.
Yam som tham- Salada de mamão, camarão e especiarias.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Culinária Alemã, Você Conhece?

Os alemães são considerados ótimos cozinheiros, possuem sua culinária formada principalmente de cortes de carne suína, usam muito o repolho (sauerkraut), batatas, salsichas e como bebida nacional é citada ainda a cerveja porém o crescimento de consumo de vinho branco e água gaseificada com suco de frutas vem aumentando muito com o passar dos anos.
Confira os 9 principais pratos alemães:
1. Eissbein, joelho de porco com chucrute.
2. Bockwurst, salsicha feita de carne de vitela e porco.
3. Sauerkraut, repolho em conserva fermentado.
4. Kartoffelklösse, nhoque de batatas.
5. Käskuchen, torta de queijo.
6. Reismilch, leite de arroz.
7. Bretzel, pão em forma de nó.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Kobe Beef – A melhor carne do mundo

Os japoneses são especialistas em fabricar o que há de melhor, mesmo não sendo a carne bovina um prato comum na dieta nipônica, a melhor carne do mundo é produzida no país. A carne de Kobe é extraída da raça Wagyu, este gado possui grande quantidade de gordura espalhada de modo homogêneo pelas fibras dando aos bifes suculência e maciez incomparáveis. Até meados do século 19 esta raça apenas era usada para puxar carros de boi no cultivo de arroz, a partir do ano de 1868 os japoneses começaram a descobrir as características únicas da carne e começaram a desenvolver técnicas para criação do gado.
No Japão, os animais são tratados como atletas olímpicos, diariamente são feitas massagens para a gordura penetrar na carne e escovas com saquê que matam as bactérias e deixam os pelos sedosos. Os criadores afirmam que quando o animal está relaxado ele produz uma carne de melhor qualidade, por isso algumas fazendas chegam a tocar música clássica para os animais. A alimentação é a base de mistura de grãos e cerveja, a última faz com que o animal tenha mais fome e engorde mais.

Já no Brasil, esta iguaria chegou em 2006 quando a churrascaria Varanda (SP) lançou o Bife de Kobe, o beef conquistou fãs e o restaurante foi rapidamente beneficiado pelo boca-a-boca. Outros restaurantes em São Paulo, Rio e BH, também incluíram a carne no cardápio, porém a oferta limitada e inconstante da carne levaram os maiores restaurantes à criar o próprio rebanho de Wagyu. Todavia vem-se utilizando um Kobe paraguaia, uma mistura da raça Wagyu com Brangus. Além das diferenças genéticas, o animal brasileiro não recebe tanto mimo quanto os japoneses, não bebem cerveja nem escutam música clássica. A carne pode ter uma boa qualidade, mas o autêntico Kobe é produzido na região de Hyogo, localizado na cidade de Kobe, Japão.
Quase esquecemos de comentar a parte ruim: o preço. Um quilo desta carne custa em média no mercado internacional a bagatela de US$ 1.000,00! Isto mesmo: MIL   D O L A R E S! Em nosso país, um prato de “beef de Kobe” no churrasco está custando em média R$ 120,00, porém todos que degustam a carne não se arrependem.
Dica de churrasco - Kobe beef

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

História do Café.

Corre uma lenda sobre as origens do café contando que, num dado momento do século III d. C., um   pastor de cabras, chamado Kaldi, certa noite ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira  antes. Dizem que ele mesmo experimentou os frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como aconteceu com o seu rebanho.  Kaldi evidentemente e levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos. O abade mudou de idéia, sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação. Notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e, assim, aos poucos espalharam-se por todo mundo.
As evidências botânicas sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar). Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV Também sabemos que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região.
À medida que o café tornou-se cada vez mais popular, salas especiais nas casas dos mais abastados foram reservadas para se tomar café, e casas de café começaram a aparecer nas cidades. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios.
Sua popularidade espalhou-se por Cairo, Constantinopla e para todas as partes do Oriente Médio, mas os muçulmanos devotos desaprovavam todas as bebidas tóxicas, incluindo o café, e consideravam as casas de café como uma ameaça à observância religiosa. Às vezes, esses centros populares de diversão eram atacados e destruídos por fanáticos religiosos, e alguns governantes apoiavam a proibição do café e impunham punições aterrorizadoras: aqueles que desobedecessem poderiam ser açoitados, presos dentro de um saco de couro e atirados no Bósforo.

Como o café chegou ao Brasil

Em 1727 os portugueses compreenderam que a terra do Brasil tinha todas as possibilidades que convinham à cafeicultura. Mas infelizmente eles não possuíam nem plantas nem grãos. O governo do Pará, encontrou um pretexto para enviar Palheta, um jovem oficial a Guiana Francesa, com uma missão simples: pedir ao governador M. d’Orvilliers algumas mudas. M. d’Orvilliers seguindo ordens expressas do rei de França, não atende o pedido de Palheta. Quanto à Mme. d’Orvilliers, esposa do governador da Guiana Francesa, não resiste por muito tempo aos atrativos do jovem tenente. Quando Palheta já regressava ao Brasil,  Mme. d’Orvilliers envia-lhe um ramo de flores onde, dissimuladas pela folhagem, se encontravam escondidas as sementes a partir das quais haveria de crescer o poderoso império brasileiro do café – um episódio bem apropriado para a história deste grão tão sedutor.
Do Pará, a cultura passou para o Maranhão e, por volta de 1760, foi trazida para o Rio de Janeiro por João Alberto Castelo Branco, onde se espalhou pela Baixada Fluminense e posteriormente pelo Vale do Paraíba.
O surto e incremento da produção do café foram favorecidos por uma série de fatores existentes á época da Independência. As culturas do açúcar e do algodão estavam em crise, batidas no mercado internacional pela produção das Antilhas e dos EUA; por isso, os fazendeiros precisavam encontrar outro produto de fácil colocação no mercado internacional. Além disso, a decadência da mineração libertou mão-de-obra e recursos financeiros na região Centro-Sul (Minas Gerais e Rio de Janeiro, principalmente) que podiam ser aplicados em atividades mais lucrativas. Em nível internacional, a produção brasileira foi favorecida pelo colapso dos cafezais de Java (devido a uma praga) e do Haiti (devido aos levantes de escravos e á revolução que tornou o pais independente). Outros fatores decisivos foram a estabilização do comércio internacional depois das guerras napoleónicas (Tratado de Versalhes, 1815) e a expansão da demanda europeia e americana por uma bebida barata.
A importância econômica do café refletiu-se na sua expansão geográfica. No início, difundiu-se pelo Vale do Paraíba (Rio de Janeiro e São Paulo), Sul de Minas e Espírito Santo. Depois, atingiu Campinas, no "Oeste Velho" de São Paulo; dali, expandiu-se para o chamado "Oeste Novo" (Ribeirão Preto e Araraquara) e passou, mais tarde, para as regiões de terra roxa do Norte do Paraná e Mato Grosso. Hoje, as áreas de cultivo localizam-se nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Bahia. Após a grande geada de 1975, houve um deslocamento das principais zonas produtoras do Norte do Paraná para áreas de clima mais favorável, como o sul de Minas Gerais e o interior capixaba.
A exportação brasileira do café começou a crescer a partir de 1816. Na década de 1830-1840, o produto assumiu a liderança das exportações do pais, com mais de 40% do total; o Brasil tornou-se, em 1840, o maior produtor mundial de café. Na década 1870-1880, o café passou a representar até 56% do valor das exportações. Começou então o período áureo do chamado ciclo do café que durou até 1930; no final do séc. XIX, o café representava 65% do valor das exportações do pais, chegando a 70% na década de 1920.
   

Fazenda brasileira de café - século XIX

Contudo, o crack da Bolsa de Nova York (1929) forçou a queda brusca no preço internacional do café (que caiu,em 1930, para pouco mais que a metade de seu valor em 1928), que continuou em queda até menos de 40% em 1931, ficando nesses níveis baixos durante muitos anos: só em 1947 é que os preços voltaram aos níveis de 1928. Essa situação agravou a crise de superprodução do café, cujos primeiros sinais apareceram no início do séc. XX.
Para enfrentar essa crise, os governadores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro reuniram-se (fevereiro de 1906) no chamado Convênio de Taubaté, que definiu uma política para a valorização do produto: os governos estaduais comprometeram-se a comprar toda a produção e usar os estoques como instrumentos para impedir quedas e oscilações no preço do produto, além de proibir novos plantios.O Convênio de Taubaté representou a primeira intervenção oficial em defesa do café. Nos anos seguintes, o governo federal também tomou iniciativas nesse sentido. Mais tarde, após a crise de superprodução mundial de 1957, os países produtores e os grandes consumidores criaram o Acordo Internacional do Café (1962), que estabeleceu quotas de exportação para os países-membros.
O chamado "ciclo do café" teve repercussões econômicas e sociais importantes no Brasil. A expansão da lavoura levou à ampliação das vias férreas, principalmente em São Paulo; os portos do Rio de Janeiro e de Santos foram modernizados para sua exportação; a necessidade de mão-de-obra trouxe imigrantes europeus, principalmente depois da Abolição dos escravos; o café foi o primeiro produto de exportação controlado principalmente por brasileiros, possibilitando o acúmulo de capitais no pais. Em consequência, criou-se um mercado interno importante, principalmente no Centro-Sul, que foi o suporte para um desenvolvimento sem precedentes das atividades industriais, comerciais e financeiras. O café, sobretudo, consolidou a hegemonia política e econômica do Centro-Sul, transformando-o na região brasileira onde o desenvolvimento capitalista foi pioneiro e mais acentuado.
Desde os anos 50, a importância do café para a economia brasileira tem decrescido sensivelmente. Uma das conseqüências da crise mundial de 1957 foi o início da produção de café solúvel.
A participação do café nas exportações do pais diminuiu; em meados dos anos 70, o valor da exportação de manufaturados ultrapassou o do café, que, desde o início dos anos 80, responde por cerca de 10% do valor total das exportações brasileiras. Apesar disso, o café é ainda um dos principais produtos isolados exportados pelo país. São Paulo, que foi o maior produtor nacional desde o último terço do século passado, perdeu a primazia para o Paraná no final dos anos 50, mas sua produção ainda era significativa: em 1966-1967, por exemplo, metade de todos os cafeeiros do pais estava plantada nesses dois Estados. Vinte anos depois, em 1986-1987, era Minas Gerais que tinha o maior número de cafeeiros (mais de um terço do total nacional), seguindo-se São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Bahia (que tinham juntos 92% dos 3,5 bilhões de pés de café então existentes no país.)
Em 1996 o consumo mundial supera a barreira dos 100 milhões de sacas. Em 1997 o Brasil atinge  quase 3  bilhões de dólares na exportação de café, tendo a Alemanha superado os Estados Unidos como maior importador.
Em 1998 o comitê do Conselho da Bolsa de New York coloca na pauta o café despolpado brasileiro.
Fonte:Planeta Ogrânico

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Conheça Os 10 Melhores Vinhos do Mundo.







Veja que em primeiro lugar temos o vinho de nossos vizinhos  e "hermanos", o Brasil não esta tão bem colocado mas marca presença também, porém, não entre os 10 primeiros.
Veja a tabela dos 10 mais melhores vinhos do mundo:

Ranking Nome Vinícola Nome do Vinho Variedade Ano País Número de Competições Número de Prémios Pontos
1 Vinho Casa Real de Los Andes SA Vinho Casa Real de los Andes Reserva de la Familia Chardonnay 2001 Chardonnay 2001 Argentina 8 9 280
2 Pagamento de Capelães SA O pagamento dos capelães Reserva 2001 Tempranillo 2001 Espanha 7 8 240
3 Pernod Ricard do Pacífico Jacobs Creek Shiraz Hill Centenário 1997 Syrah / Shiraz 1997 Austrália 6 8 224
4 Pernod Ricard do Pacífico Jacobs Creek Shiraz Cabernet Limited Versão 1999 Vermelho 1999 Austrália 8 9 210
5 Rosemount imóveis Pty Ltd Mostrar Rosemount Reserva McLaren Vale / Shiraz 2001 Langhorne Creek Syrah / Shiraz 2001 Austrália 8 9 210
6 Cortes De Cima Ltd Casa – Hans Kristian Jorgensen Cortes de Cima Touriga Nacional 2003 Touriga Nacional 2003 Portugal 5 7 208
7 Viña Misiones de Rengo SA Misiones de Rengo Carmenere 2003 Cuvee Carmenere 2003 Chile 6 7 203
8 Champagne Moët et Chandon Moët et Chandon Dom Perignon 1996 Champanhe 1996 França 5 6 188
9 Pernod Ricard do Pacífico Wyndham Chardonnay Reserva Show 2002 Chardonnay 2002 Austrália 8 9 179
10 União Champagne / Champagne De Saint Gall De Saint Gall Cuvee 1995 ORPAL Champanhe 1995 França 5 7
O Brasil aparece apenas na 33º colocação com o vinho espumante da Cooperativa Aurora Ltd.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Consertando Receitas!

Aproveite todas as folhas da alface que não estão com boa aparência para fazer sopas ou recheios, misturando com outras verduras.
Você não precisa chorar para cortar cebolas.Para não ficar com os olhos lacrimejando na hora de cortar cebolas, descasque-as sob água corrente.
Saiba como escolher as melhores berinjelas: Ao comprar berinjelas, escolha as mais durinhas, pois as enrugadas e murchas são sempre amargas.
Preserve a cor das frutas depois de descascada borrifando suco de limão ou abacaxi.
Feijão salgado demais também tem salvação:
 Se o feijão ficou salgado, ponha algumas folhas de couve ou algumas rodelas de batatas cruas para cozinhar com ele.
Para tirar o cheiro de alho das mãos, esfregue alguns talos de salsinha nelas.
 Se a comida ficar muito apimentada, adicione 1 colher (chá) de açúcar.
Faça com que as saladas fiquem com um sabor especial: Esfregue na saladeira um dente de alho.
Frite suas batatas mais rapidamente e evite que elas grudem: Para fritar batatas mais rapidamente, enxugue-as num pano de prato. Isso fará também com que elas não grudem.
Para dar um aroma agradável ao vinagre, coloque no frasco algumas folhas de manjericão ou alecrim e depois tampe bem.
Para engrossar o feijão que ficou aguado, acrescente uma mistura de água e maisena.
Para que o bolo de chocolate não fique ressecado, acrescente à massa meia maçã ralada.
Incremente o tempero e dê um gosto especial ao risoto
Para dar um gostinho especial ao risoto, coloque um pouquinho de cravo-da-índia no tempero.
Coloque o sal na alface um pouco antes da refeição, pois o sal faz com que as folhas murchem rapidamente.
Solução para tirar o cheiro de queimado do arroz: Coloque um pedaço de pão sobre o arroz que acabou de queimar. O cheiro desaparece na hora.
Não deixe a berinjela frita absorver muito óleo
Antes de fritar berinjelas, passe-as na farinha de rosca misturada com clara de ovo. Dessa forma elas não absorverão muito óleo.
Dê um sabor especial às batatas cozidas.
Para dar um sabor especial a qualquer prato com batatas cozidas, coloque 2 ou 3 cravos-da-índia na água do cozimento.
Acabe com o cheiro forte na hora de cozinhar o camarão: Para eliminar o cheiro do camarão, acrescente à água fervente, durante o cozimento, um talo de salsão.
Dica para deixar a polenta frita com uma crosta crocante: Antes de fritar a polenta, passe-a na farinha de trigo. Assim, ela ficará mais macia e com uma crosta crocante.
Dê um colorido irresistível ao dourado dos bifes: Para dar uma cor dourada aos bifes, coloque na hora de fritar 1 colher (sobremesa) de massa de tomate.
Descubra como dourar os bifes mais rápido: Os bifes douram mais rápido se você acrescentar uma pitada de açúcar no óleo de fritura.
Como deixar o bolo amanhecido gostoso de novo:
 Um bolo amanhecido fica muito gostoso se você umedecê-lo com leite e depois deixar em forno baixo por alguns minutos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Salmonella, um Perigo Cotidiano.

O que é:

Salmonelose é uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família Enterobacteriaceae, existindo muitos tipos diferentes desses germes. A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos e o termo é uma referência ao cientista americano chamado Salmon, que descreveu a doença associada à bactéria pela primeira vez.


Como se adquire:


A Salmonella é transmitida ao homem através da ingestão de alimentos contaminados com fezes animais. Os alimentos contaminados apresentam aparência e cheiro normais e a maioria deles é de origem animal, como carne de gado, galinha, ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais, podem tornar-se contaminados. É muito freqüente a contaminação de alimentos crus de origem animal.
O cozimento de qualquer destes alimentos contaminados mata a Salmonella.
A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não lavam as mãos com sabonete, pode causar sua contaminação.
Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella, e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais, mesmo que o réptil seja saudável.

O que se sente:

A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal (dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada.

Como se faz o diagnóstico:

Muitas doenças podem causar as mesmas manifestações que a salmonelose, sendo o diagnóstico, na maior parte das vezes, associado à história alimentar recente. A comprovação de que as manifestações clinicas são causadas pela Salmonella só pode ser feita pela identificação do germe nas fezes da pessoa infectada e é útil somente nos casos mais graves, em que a administração de antibiótico se faz necessária. Este teste usualmente não é realizado em um exame comum de fezes, sendo necessário uma instrução específica ao laboratório para a procura do germe nas fezes. Uma vez identificado pode ser realizada a cultura das fezes para a determinação do tipo específico e qual antibiótico deve ser utilizado para o tratamento.

Como se trata:

A infecção por Salmonella usualmente dura de 5 a 7 dias e freqüentemente não é necessário tratamento, sendo suficiente as medidas de suporte e conforto ao paciente. Após este período, a pessoa fica recuperada, podendo permanecer ainda por algum tempo um hábito intestinal irregular. Caso o paciente se torne severamente desidratado ou a infecção se difunda do intestino para outras regiões do organismo, medidas terapêuticas devem ser tomadas, incluindo a hospitalização. Pessoas com diarréia severa devem ser reidratadas através da administração endovenosa de soro. Os casos graves, em que a infecção se difunde, devem ser tratados com antibióticos.

Como se previne:

Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos.
Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados.
Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.
Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.
Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.
As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.
Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Cozinha Molecular é a Nova Moda na Gastronomia.

Uma espécie de "grande conselho" da cozinha mundial, formado por 560 cozinheiros e críticos culinários, assegurou esta semana em Londres que a nova moda no mundo é a chamada "cozinha molecular", proclamando os melhores restaurantes do planeta em que a prática pode ser encontrada.
A cozinha molecular é uma prática em que se combinam ingredientes cuja composição molecular é compatível, mas não se sabe se, para determinar essa compatibilidade, é preciso instalar nas cozinhas um microscópio eletrônico, mas se isto acontecer também não causaria estranheza.
Até pouco tempo atrás, e ainda hoje para os cozinheiros sensatos, a melhor ou pior combinação de dois ou mais elementos em um prato era dada, antes de tudo, pela compatibilidade, fosse complementar ou antagônica (como contraste), de seus sabores, aromas e texturas.
Tudo isso, naturalmente, destinado ao que deveria ser o fim de toda obra culinária: o prazer do cliente.
Hoje, poucas pessoas falam em prazer. Quando se lêem as descrições dos pratos destes cozinheiros, se encontram expressões como ''absoluto domínio da técnica'', ''alarde de conhecimentos'', ''provocação'' e, às vezes, ''emoção''.
Não é encontrada nessas descrições a menor alusão a se o prato estava rico ou não: isso não interessa nem aos autores dos pratos nem àqueles que os descrevem, os chamados "críticos".
As pessoas "normais" entendem a cozinha molecular como sendo aquela em que o que chega ao cliente no prato é exatamente isso: algumas moléculas (poucas) de comida, muito bem colocadas, e em cujo enunciado se especifica a temperatura (baixa) em que foram cozidas e, qualquer dia, até a pressão a que foram submetidas no processo de cozimento.
Uma cozinha cujos autores investem nos espaços gastronômicos dos principais meios de informação, o que gera um interesse geral para ir aos restaurantes.
O que a maioria do público opina após uma dessas exibições técnicas reflete outra visão, que não é divulgada nesses meios.
A evolução, a renovação, não são somente boas, mas também necessárias na cozinha. Mas devem partir de uma base firme, sólida; não deveriam ser meras elucubrações teóricas levadas ao prato.
A imprensa defende a cozinha molecular, ou a cozinha ''técnico-conceitual'', e ignora fenômenos tão interessantes como a nova cozinha peruana, uma das revelações desde início de século XXI.
Mas essa cozinha não é molecular...
Analisando a lista dos seis cozinheiros proclamados pelo "conselho" como os melhores do mundo, se percebe que o conceito de molecular se traduz em contas muito altas nos restaurantes.
Enfim, estes são os melhores. O primeiro, Ferran Adriá (Espanha), o segundo, Heston Blumenthal (Reino Unido), depois vêm Pierre Gagnaire (França), Thomas Keller (Estados Unidos), Tetsuya Wakuda (Austrália), e, fechando a lista, Michel Bras (França).
O conselho de cozinheiros e críticos também divulgou a lista dos 50 melhores restaurantes do mundo, dez deles na França e seis na Espanha, e em alguns deles não se pratica a cozinha molecular, mas isso não faz falta: simplesmente, se come muito bem.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sete Maneiras de se Alimentar com Orgânicos Economizando Dinheiro.

Uma dieta rica em legumes, verduras e frutas é praticamente a garantia de saúde e qualidade de vida.

 Hoje, na era dos agrotóxicos as pessoas se perguntam sobre a procedência dos alimentos e o modo chamado “artificial” como boa parte deles é produzida. O uso dos químicos infelizmente se dá para aumentar a produtividade e consequentemente dar mais lucro aos produtores.

 Existem dúvidas quanto ao consumo de um alimento natural e sobre a segurança em comer, por exemplo, uma salada crua ou um morango. A resposta para tudo isso está nos alimentos que chamamos de orgânicos. Estes alimentos são cultivados sem o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Toda a cadeia é levada em consideração, inclusive a qualidade do solo.

 A vantagem destes alimentos é que eles são mais ricos em nutrientes e não existem substâncias químicas no processo. A desvantagem é que eles podem custar o dobro.

 Mesmo tendo muita informação, boa parte das pessoas não sabem como identificar esse tipo de alimento. Para resolver esse problema e ainda conseguir integrar os orgânicos no orçamento mensal é preciso adquirir conhecimento específico em alimentos.

 Aqui estão sete coisas que você deveria saber sobre: comer alimentos orgânicos economizando dinheiro.

- Alimentos orgânicos não são cultivados iguais aos convencionais: este tipo de produto não tem que percorrer grandes distâncias até chegar ao seu consumidor final. Apoie comunidades locais.

- Esteja atento a comprar primeiro, localmente: existem maneiras de encontrar produtos orgânicos locais. Se possível, verifique se existe um mercado dos produtores rurais locais. Muitas vezes eles têm grandes promoções em produtos orgânicos, e os alimentos da temporada devem estar ainda mais saborosos. Envolva-se em programas de apoio à comunidade agrícola. Você pode pré-comprar uma parte das colheitas de um agricultor pagando por mês, semana ou temporada, dependendo da comunidade.

- Aprenda a cozinhar por temporada: as culturas quando estão na época são geralmente mais baratas e mais abundantes. Saiba quais são as temporadas de cada alimento de sua região e compre aqueles que estiverem na época; é certo que eles serão mais saborosos, mais bonitos e mais nutritivos, além de muito mais baratos.

- Compre a granel, em seguida desidrate ou faça conservas: se você não estiver disposto a desistir de tomates ou damascos, quando muda a estação, não tem problema. Compre de seu produtor orgânico ou de seu mercado favorito, quando for mais barato (normalmente quando está na época) e faça conservas.

- Participe ou crie um clube de compra de alimentos orgânicos:  comprando em grandes quantidades é quase sempre possível reduzir os custos. Reúna alguns de seus amigos, e compre diretamente de atacadistas. Em seguida, divida as mercadorias quando elas chegarem. Seu grupo pode criar uma sociedade em um armazém cooperativo ou trabalhar com um distribuidor de varejo. Esta compra em grupo é uma ótima maneira de pagar menos, principalmente em itens como os produtos orgânicos.

- Escolha seus produtos: se você não pode se dar ao luxo de comprar orgânicos saiba quais alimentos têm mais contatos com agrotóxicos e evite-os. 

- Cultive seu próprio alimento: há uma maneira fácil de poupar dinheiro e comer organicamente para sempre: cultivar seu próprio alimento. Deste modo tem-se um controle total sobre o que é criado. Plante uma horta ou um jardim de ervas na janela. Cada passo à frente é um passo rumo à sustentabilidade e um passo mais longe de produtos químicos desagradáveis ​​e produtos importados sem sabor.
Fonte:Ciclovivo

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desperdício de Alimentos é Preocupante no Brasil.

Em casa, na feira, no supermercado. Poucas pessoas têm a completa consciência sobre o possível desperdício de alimentos que protagoniza diariamente e quais as maneiras de evitá-lo.
Um estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Centro de Agroindústria de Alimentos mostra que o brasileiro joga fora mais alimentos do que come.
Em hortaliças, por exemplo, o total anual de desperdício é de 37 quilos por habitante.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nas dez maiores capitais do País, o cidadão consome 35 quilos de alimento por ano, ou seja, dois quilos a menos do que o total que é jogado no lixo.
A média de desperdícios no Brasil está entre 30% e 40%. Nos Estados Unidos, esse índice não chega a 10%.
Estima-se que em restaurantes, o índice de desperdício chega a 15% e nos domicílios, a 20%.

A conscientização contra o desperdício de alimentos começa antes mesmo do seu preparo. Definir previamente os pratos que irão compor o cardápio semanal e fazer uma lista com os ingredientes que precisará contribuem para melhor nortear o consumidor no ato da compra.
"A escolha de alimentos como frutas, legumes e hortaliças, sempre que possível, deve se realizar sem o contato manual. Desta maneira, o produto será preservado por mais tempo", orienta a nutricionista Luciana Serra, gerente de qualidade da Nutrin Alimentos.
Ter consciência é algo fundamental!
Ao preparar as refeições, é interessante calcular o número exato de porções para quantidade de pessoas que irá ingeri-la. Isso evita sobras e descartes desnecessários. A utilização completa dos alimentos também implica atenção.
Muitas folhas, talos e cascas, podem enriquecer pratos como sopas, risotos, tortas, sucos. De acordo com a especialista, é só usar a criatividade e reutilizar as sobras da refeição na composição de bolinhos e croquetes ou mesmo recorrer ao congelamento evita o descarte dos alimentos.
As verduras e os legumes também podem ser congelados. Para isso, basta mergulhar os vegetais em água fervente e, assim que a água voltar a borbulhar, imergir os alimentos em um recipiente com água gelada.

Por mais prazeroso e simples que seja, o próprio ato da refeição se configura um exercício de consciência. Ser comedido ao se servir e mastigar o alimento lentamente permite maior controle sobre a saciedade e dificulta a perda de comida na forma de resto.

Fonte:ParanaOnline